Tudo bem com vocês?
Hoje vamos apresentar para vocês, uma doença muito conhecidas por milhões de pessoas e que afetam milhares de famílias pelo mundo. Essa doença é bem comum, para ser mais sincero, essa doença é a quinta causa principal de morte de indivíduos idosos (BRUNNER & SUDDATH, 2016). Como o próprio título nos diz, estamos falando da DOENÇA DE ALZHEIMER.
A doença de Alzheimer é um dos tipos mais comuns de demência, e trata-se de uma doença neurológica degenerativa progressiva e irreversível, que começa de modo insidioso e que se caracteriza por perdas graduais da função cognitiva e por distúrbios no comportamento e afeto. É importante assinalar que o Alzheimer não constitui parte normal do processo de envelhecimento (BRUNNER & SUDDATH, 2016).
Embora a maior situação de risco para o Alzheimer seja a idade crescente, muitos fatores ambientais, nutricionais e inflamatórios também podem determinar se uma pessoa irá sofrer dessa doença cognitiva. O Alzheimer é um distúrbio cerebral complexo, causado por uma combinação de diversos fatores que podem incluir genética, alterações de neurotransmissores, anormalidades vasculares, hormônios de estresse, alterações circadianas, traumatismo cranioencefálico e presença de transtornos convulsivos. (BRUNNER & SUDDATH, 2016).
O Alzheimer se classifica em dois tipos: Familiar ou de início precoce, e a doença de Alzheimer esporádica ou de início tardio.
FISIOPATOLOGIA
Em clientes com DA (doença de Alzheimer), são observadas alterações neuropatológicas e bioquímicas específicas. Essas alterações incluem emaranhados neurofibrilares e placas senis ou neuríticas. Ocorre lesão neuronal principalmente no córtex cerebral, resultando em diminuição do tamanho do encéfalo.
São encontradas alterações semelhantes no tecido cerebral normal de idosos, porém em menor grau. As células que utilizam o neurotransmissor acetilcolina são afetadas principalmente pela DA. Em nível bioquímico, observa-se diminuição da enzima ativa na produção de acetilcolina, que está especificamente envolvida no processamento da memória.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Esquecimento e perda de memória recente;
• A conversa torna-se difícil, e ocorrem dificuldades em encontrar as palavras;
• As capacidades de formular conceitos e de pensar de modo abstrato desaparecem;
• Comportamento impulsivo inapropriado;
• Alterações na personalidade são evidentes;
• Por fim, o cliente necessita de assistência para a maioria das atividades da vida diária (AVDs), incluindo alimentação e higiene íntima, devido ao desenvolvimento de disfagia e incontinência;
• O estágio terminal pode durar meses ou anos, durante os quais o cliente geralmente fica imóvel e necessita de cuidado total;
• A morte costuma ocorrer em consequência das complicações de PNEUMONIA, DESNUTRIÇÃO ou DESIDRATAÇÃO.
ACHADOS DIAGNÓSTICOS:
• História Clínica e Exame físico;
• Tomografia Computadorizada;
• Ressonância Magnética;
• Eletroencefalografia (EEG);
• Exames complementares (hemograma completo, perfil bioquímico e níveis de vitamina B12 e hormônios tireoidianos) e exame do líquido cerebrospinal;
TRATAMENTO CLÍNICO:
• A principal meta consiste no controle dos sintomas cognitivos e comportamentais. Não existe nenhuma cura para a DA. Contudo, vários medicamentos foram introduzidos para retardar a sua progressão.
• Para os sintomas leves a moderados, os inibidores da colinesterase (ICEs), como o cloridrato de donepezila, tartarato de rivastigmina, bromidrato de galantamina e tacrina, podem melhorar a capacidade cognitiva dentro de 6 a 12 meses de tratamento. Esses medicamentos aumentam a captação de acetilcolina no cérebro, mantendo as habilidades de memória por certo período de tempo.
• A combinação com memantina também pode ser útil para os sintomas cognitivos leves a moderados.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
• Confusão crônica relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Risco de lesão relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais, relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Intolerância á atividade, relacionada com o desequilíbrio no padrão de atividade-repouso;
• Déficit do autocuidado, banho e higiene íntima, alimentação, ação de vestir-se, relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Conhecimento deficiente relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Processos familiares interrompidos, relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Risco de incontinência urinária, relacionada com o declínio da função cognitiva;
• Risco de integridade tissular cerebral diminuído;
OBS: Os diagnósticos de enfermagem podem alterar, dependendo da pessoa. Por isso, um exame físico detalhado e profundo deve ser realizado em cada paciente.
PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Administrar medicamentos prescritos, conforme a solicitação médica;
• Proporcionar um ambiente calmo e previsível para reduzir ao mínimo a confusão e a desorientação do cliente;
• Limitar os estímulos ambientais e estabelecer uma rotina regular;
• Ajudar o cliente a ter uma sensação de segurança, falando com ele de maneira calma e agradável e fornecendo explicações claras e simples;
• Evitar quedas ou lesões removendo perigos óbvios;
• Proibir o cliente a conduzir veículos automotores e realizar outras atividades consideradas perigosas (fazer comida, tomar banho sozinha, etc);
• Cortar o alimento em pequenos pedaços para evitar a sufocação do cliente e converter os líquidos em gelatina para facilitar a deglutição;
• Fornecer apoio emocional constante para reforçar uma autoimagem positiva;
• Auxiliar o cliente na alimentação, no banho e na higiene íntima, em vestir-se e apoia-lo sempre que possível;
• Realizar atividade lúdicas que melhorem a cognição do paciente;
PESSOAL: EXISTEM MUITO MAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM A SEREM FEITOS AO CLIENTE COM ALZHEIMER. OS CUIDADOS VÃO VARIAR DE PESSOA PARA PESSOA. COLOQUEI OS QUE EU ACHEI MAIS IMPORTANTES PARA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE.
Até a próxima....
Nenhum comentário:
Postar um comentário